
Érika Augusto
O assessor da Pastoral Carcerária da arquidiocese de Aparecida, Pe. José Ferreira da Silva, participou neste sábado (15) do programa Encontro de Família, para falar sobre o trabalho de evangelização, acolhimento e defesa da dignidade humana realizado pela Pastoral Carcerária. Ele falou sobre o importante papel da Igreja na assistência religiosa e humana aos encarcerados e seus familiares.
A Pastoral Carcerária tem a missão de levar fé, escuta e presença solidária às pessoas privadas de liberdade. “Jesus afirma: eu estive preso e foste me visitar. Essa é a primeira razão de estarmos lá”, afirmou.
Segundo o entrevistado, o Estado ainda enxerga o cárcere como castigo, ignorando que a perda da liberdade já é a punição máxima. A superlotação, aliada à falta de trabalho e estudo, agrava conflitos e impede a ressocialização.
Padre José reconheceu que a Pastoral Carcerária enfrenta preconceito até mesmo entre cristãos. “A sociedade discrimina quem está preso e também quem sai da prisão. Isso é o mais triste”, afirmou.
A equipe da Pastoral Carcerária arquidiocesana é formada por 10 leigos, além de Pe. José e um advogado contratado pela arquidiocese. O grupo atua em visitas regulares ao presídio de Potim, levando oração, partilha, orientação e escuta ativa. Para quem quiser mais informações sobre a Pastoral, pode entrar em contato através do e-mail: pastoralcarcerariaarq@gmail.com
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