
Guilherme Costa
O acolhimento vai além de entregar folhetos e envolve desde o suporte emocional até a orientação histórica sobre o primeiro santo brasileiro. Na véspera de Natal (24/12/2025), o programa Jornal da Manhã recebeu José Carlos Zinho, Thaís Marques e Leonel Júnior, voluntários da Pastoral da Acolhida do Santuário Frei Galvão. O grupo, composto por cerca de 65 voluntários, atua diretamente na recepção de peregrinos, garantindo não somente a organização das missas, mas também o bem-estar físico e espiritual de quem visita o local em Guaratinguetá. O serviço é 100% voluntário e se intensifica nos finais de semana e em celebrações importantes, como a Missa do Santíssimo.
Os voluntários compartilharam a essência do trabalho, que descrevem como uma “corrente do bem” que se estende para fora dos muros da igreja: “Deixamos as pessoas à vontade mesmo, eu não admito que as pessoas fiquem de pé. O em pé já sai atrás de uma cadeirinha ali.” “A acolhida ali é a esponja do Santuário. Ali acontece de tudo. O principal disso é a acolhida entre a gente, para depois acolher os peregrinos.” “Muitas vezes [os peregrinos] não sabem que é o nosso primeiro santo brasileiro. A gente precisa saber da história de vida e devoção de Frei Galvão.” — Thaís Marques. “Minha participação começou a ser mais frequente porque eu me senti em casa, me senti acolhida. Para mim fazia sentido estar lá.” — Thaís Marques.
O Ministério da Acolhida atua como a porta de entrada do Santuário, transformando gestos simples — como oferecer um guarda-chuva no estacionamento ou um sorriso na entrada — em experiências de fé e alento. Com escalas que cobrem desde as primeiras missas da manhã até as celebrações de vigília, a pastoral reforça a mensagem de solidariedade e convida novos interessados a se unirem ao serviço voluntário.
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