
Guilherme Costa
O programa Arena dos Esportes dedicou sua edição desta quarta-feira, (15), a uma entrevista especial com Alexandre Oliveira, professor da Secretaria Municipal de Esportes de Guaratinguetá e também do Estado de São Paulo. A conversa, celebrou o Dia do Professor e traçou a trajetória do profissional no esporte, desde a paixão juvenil até a realização profissional. Alexandre Oliveira soma 36 anos de carreira, compartilhou como o esporte entrou em sua vida aos 14 anos, por meio das turmas de treinamento da Secretaria de Esportes e dos Jogos do Projeto Esporte. A decisão de seguir a Educação Física veio, para surpresa de sua mãe, após o serviço militar, solidificando o esporte como um “hábito” em sua rotina. “Me considero realizado, hoje já com 36 anos de carreira,” afirmou Alexandre. Ele destacou que o esporte é um lugar de fazer amigos, expressando gratidão à profissão e à família, que aceitou o “sacerdócio” de ser professor, muitas vezes colocando o trabalho em primeiro lugar.
Lições de Vida e o Início da Carreira
Ao relembrar sua juventude nos Jogos da Primavera e campeonatos escolares, o profissional citou três grandes referências em sua formação: os professores Paulo Santos, Vladimir Pedro de Campos e Alberto Limongi. Um momento crucial em sua formação foi uma suspensão de um campeonato interno no Instituto de Educação, imposta após uma briga. O professor Paulo Santos, em vez de mandá-lo para casa, suspendeu-o das competições. “Isso naquele momento foi a morte pra mim. Neste momento percebi o quanto eu gostava e quanto o esporte era importante pra mim. Nunca mais briguei, perdi aquele campeonato. Mas este momento ficou marcado, homem na verdade, não mede força, ele mede inteligência,” destacou Alexandre. A transição de atleta para professor começou ainda na faculdade, estagiando na Secretaria Municipal de Esportes de Guaratinguetá. Ele foi contratado em 1990 e, após ser aprovado em primeiro lugar em concurso, está oficialmente na pasta desde junho de 1990.
O Legado no Handebol e a Campeã Mundial
Um dos pontos altos da entrevista foi a história do handebol em Guaratinguetá. Alexandre esclareceu o “mito” de que ele implantou a modalidade no Colégio Ernesto Quissak, mas confirmou que, ao assumir as turmas de treinamento de vôlei, as alunas pediram handebol. “Eu conhecia muito pouco da da da modalidade de handebol. Então, eu fui estudar,” afirmou. O professor também foi responsável por descobrir talentos que alcançaram o cenário internacional, como a jogadora da seleção Dara Diniz. Dara, foi campeã mundial pela seleção brasileira mas antes havia se destacado no tênis de mesa e no basquete, nossa capitã do título mundial foi lapidada por Alexandre no handebol. Alexandre Oliveira destacou o trabalho de base da prefeitura: “O nosso papel era massificar, depois da massificação veio a qualificação e aquelas que realmente despontavam, se ganhar um brinde a mais que a gente poderia dar, a gente abria a mão pra poder ir”.
Reveja a entrevista: