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Dom Frei Luiz Flávio Cappio reflete sobre a espiritualidade franciscana e sua missão de vida

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Dom Frei Luiz Flávio Cappio reflete sobre a espiritualidade franciscana e sua missão de vida

 

Guilherme Costa

O programa Café com Entrevista recebeu nesta segunda-feira (20) Dom Frei Luiz Flávio Cappio, bispo emérito da diocese de Barra, na Bahia, e frade franciscano. Nascido em Guaratinguetá em 1946, Dom Luiz Flávio Cappio está em sua cidade natal, onde participa da Novena de Frei Galvão e colabora nos festejos, atuando no atendimento de confissões.

Frei Luiz, como gosta de ser chamado, destacou o caráter missionário da novena, ressaltando que ela deve ser um momento privilegiado para levar a mensagem de Jesus e do Evangelho ao povo de Deus. Ele notou a grande participação popular, com as celebrações lotadas e também ressaltou a importância da transmissão da mensagem pelos meios de comunicação.

Frei Luiz reside atualmente no Eremitério Santo Egídio, em Rodeio (SC). O local é uma “casa de oração”, onde, aos quase 80 anos, ele se prepara para o seu encontro com Deus. O guaratinguetaense presidirá a celebração do próximo sábado, dia 25, dia de Frei Galvão, às 15 horas.

Administração Franciscana do Santuário de Frei Galvão

O bispo emérito expressou sua convicção de que foi uma decisão sábia, “inspirada pelo Espírito Santo”, do arcebispo Dom Orlando, de entregar o Santuário Frei Galvão aos frades franciscanos, os confrades do santo. Segundo Dom Luiz Flávio Cápio, desde a chegada dos franciscanos, houve um “salto qualitativo” nas celebrações e no acolhimento, promovendo uma vivência “muito dinâmica” da fé no local. Ele destacou que as romarias que visitam Aparecida também incluem o Santuário de Frei Galvão no roteiro.

Lembrança Carinhosa de Dom Paulo Evaristo Arns e vida no nordeste brasileiro

Dom Cappio relembrou sua ordenação, revelando que foi ordenado padre e bispo por Dom Paulo Evaristo Arns, a quem chamava de “pai”. Ele compartilhou sua experiência no Nordeste brasileiro e a luta pela qualidade de vida do povo nordestino e do Rio São Francisco. O bispo chamou o rio de uma “bênção de Deus” e o “pai e a mãe do povo que vive próximo a ele”, gerando vida para cinco estados. “Nós costumávamos dizer que o Rio São Francisco é o pai e a mãe daquele povo que dá a água que o povo bebe, o peixe que o povo come e molha as terras onde o povo planta” e completou “Se o rio tiver bem com saúde o povo vai estar bem com saúde, se o rio vier a morrer o povo morre com o seu rio”.

Ouça a entrevista:

 

 

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