
Érika Augusto
Em meio às celebrações da Festa de Santo Antônio de Sant’Anna Galvão, a historiadora Thereza Maia recebeu a equipe da Rádio Frei Galvão em sua casa para uma conversa sobre memórias, devoção e curiosidades históricas.
“Ele é legitimamente brasileiro”, enfatizou a historiadora, destacando que entre os antepassados de Frei Galvão estão indígenas como Tibiriçá e Piquerobi, além de bandeirantes. “Mais do que brasileiro, ele é guaratinguetaense”, completou.
Thereza Maia é responsável pela fundação do Museu Frei Galvão, criado em 1972 com o acervo reunido por ela e por doações da comunidade. “Nunca comprei nada. Tudo o que está lá foi doado. As imagens tem legendas e quadros pintados por artistas que colaboraram de graça”, contou.
Entre as relíquias mais valiosas está o inventário da mãe de Frei Galvão, documento essencial para o processo de canonização no Vaticano. O museu também guarda peças pessoais, obras de arte e relíquias, como fragmentos de ossos e tecidos do santo.
Durante a entrevista, Thereza lembrou a origem das pílulas de Frei Galvão, criadas quando o religioso já idoso não podia mais visitar pessoalmente os enfermos. Para a convidada, o maior milagre é ver a fé se renovar. “Frei Galvão continua atendendo os pedidos. Às vezes me surpreendo com as graças que as pessoas contam”, concluiu.
Reveja a entrevista: