Guilherme Costa

Victor Kobayashi, representante do Instituto Paulo Kobayashi, participou do programa Café com Entrevista nesta quinta (23). Durante a entrevista, ele explicou a importância do Terceiro Setor (institutos, fundações e ONGs) no desenvolvimento social e cultural do país. O instituto, criado em homenagem ao professor e político Paulo Kobayashi, atua como um elo entre o setor público, a iniciativa privada e as entidades sociais, garantindo que os recursos cheguem de forma segura e efetiva aos projetos. O entrevistado destacou como as leis de incentivo fiscal permitem que empresas e cidadãos direcionem parte de seus impostos para ações de impacto direto na população.

O modelo de incentivo fiscal é crucial, a ponto de a cultura e o esporte “não viverem mais sem” esse apoio. Segundo ele, este mecanismo é uma forma de o governo facilitar a contribuição. Ele detalhou: “Uma forma do governo facilitar essa contribuição é fazer leis de incentivo fiscal, onde você consegue utilizar aquilo que você paga para o governo, que são os tributos. Isso é revertido ou levado para esses projetos sociais”.

Além da Lei Rouanet, as leis federais de incentivo ao Esporte, Pronon (Oncologia) e Pronas/PCD (Pessoa com Deficiência) permitem que pessoas físicas e jurídicas direcionem um percentual de seu Imposto de Renda a projetos sociais. A atuação de institutos como o Paulo Kobayashi garante que a aplicação desses recursos — que exigem “critérios muito rígidos” e sujeitam o proponente a penalidades em caso de erro — seja realizada com responsabilidade, maximizando o impacto do investimento privado e público em áreas críticas. Victor Kobayashi ainda esclareceu que o dinheiro não é “jogado fora” pelo governo: “A empresa continua pagando 100% da sua obrigação dos impostos. Só que a lei permite que você direcione certa porcentagem para projetos pré-aprovados pelo próprio governo”.

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